Uma incrível história de amor
Li o livro em um único dia. Na verdade, eu o devorei inteiro em uma única noite. Por mais que os meus olhos já estivessem cansados e eu soubesse que tinha que dormir porque tinha que acordar cedo no dia seguinte, eu simplesmente não conseguia parar. Comecei a me enganar, dizendo: “Só mais um capítulo ... só mais um capítulo...só mais um...” e só parei quando cheguei ao final. Não sei como colocar em palavras a forma como a história mexeu comigo. Ao final do primeiro capítulo, eu estava com um bolo na garganta e me lembro de ter pensado: “Droga, esse livro vai me fazer chorar.” Nos capítulos seguintes, enquanto eu descobria as travessuras e as coisas engraçadas pelas quais as duas crianças passavam, dei deliciosas gargalhadas. Nos dez anos de separação, senti toda a angústia da saudade. No reencontro, experimentei a ansiedade e senti em meu estômago cada borboleta que dançava nos momentos mais românticos. Senti a dor da espera e chorei pela perda inevitável com a mesma intensidade dos personagens e, ao final da leitura, me descobri totalmente desnorteada. Dei-me conta de que tinha vivido, em uma só noite, um turbilhão de emoções tão fortes e tão diferentes que sabia que não conseguiria dormir. Durante a noite, a minha mente repassava cada cena, cada palavra, cada emoção experimentada e me peguei totalmente obcecada pelo livro. Queria me levantar, no meio da madrugada para começar a ler de novo. Loucura, eu sei. Mas a culpa não é minha, é totalmente da autora. Ela é culpada por escrever uma história tão linda e tão “real”, por me fazer ficar falando dela no dia seguinte para os colegas de trabalho sem parar. Estou parecendo uma doida, eu sei. MAS A CULPA É TODA DELA! No entanto, eu a perdoo. Mas só porque eu sei que em breve ela vai fazer isso comigo outra vez (modo leitora masoquista on) e estou ansiosa por mais uma dose cavalar de fortes emoções. Viciei, ou melhor, ela me viciou! Ela já tinha em mim uma fã, mas agora é patológico. Agora é Para Sempre!
Resenha publicada no Skoob em 15/08/2012 por leitora Sônia.
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